Alguns trabalhos americanos apontam que a cada 10 anos de uso de cigarros correspondem a 2 anos e 1/2 a mais de envelhecimento.Então após 30 anos fumando,o paciente pode parecer em torno de 8 anos mais velho,quando comparados a pessoas que não fumaram.
A fumaça do cigarro contém mais de 4.000 substâncias tóxicas,mas é a nicotina o composto mais nocivo. Ela é responsável pela vasoconstrição,que gera diminuição do fluxo sanguíneo. Ao fumar um único cigarro, a redução do oxigênio na pele diminui por cerca de uma hora. Um fumante de um maço diário permanece com baixo nível de oxigênio cutâneo na maioria das horas do dia. Isso gera lesão das fibras elásticas e diminuição da síntese de colágeno.
O hábito de fumar também leva ao aumento da produção de radicais livres ( que causam morte celular ). Ocorre dificuldade no processo de cicatrização e aumento do risco de necroses teciduais,fibroses e infecções na pele. Isso se torna ainda mais crítico em casos de cirurgia ( sobretudo plásticas ).
Em cirurgias plásticas realizadas com pessoas que têm o hábito de fumar,faz-se necessário adequar técnicas menos agressivas,com descolamentos teciduais menores,para proteger os pacientes de possíveis complicações.
Ainda é importante frisar que, em algumas situações,a cirurgia deve ser contraindicada,até que o paciente interrompa o hábito de fumar.
A face do fumante se caracteriza por rugas profundas,pele flácida e levemente pigmentada ( acinzentada,amarelada ou avermelhada ). A gente olha para a pessoa e é fácil acertar se ela é ou não fumante. A pele tende ao ressecamento e ocorre formação de rugas finas especialmente ao redor da boca e olhos.
CONCLUSÃO: os efeitos cutâneos do cigarro constituem mais uma argumentação na luta contra o tabagismo,podendo tornar-se motivação efetiva para os mais preocupados com a aparência do que com os perigos internos.
Vale a pena investir na saúde do seu corpo. Apague essa idéia da sua VIDA ! Sua pele agradece !!!!!
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