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terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Celulite

A celulite é o pesadelo de milhares de mulheres no mundo.

Praticamente nenhuma mulher está imune aos temíveis furinhos. Em média 85% a 98% das mulheres possuem celulite.

O importante é elas saberem o grau que têm, para tratar de forma correta.


A classificação tradicional, proposta por Nürenberger e Müller em 1978, vai apenas até o grau 3.

Mas alguns especialistas ainda consideram o grau 4, com nódulos grandes e endurecidos, ondulações muito aparentes, e pernas pesadas e cansadas.

O que é a celulite ?

É a alteração do tecido conjuntivo que provoca acúmulo de gordura e retenção de líquidos nas células, normalmente afetando as mulheres.

Como se forma?

Na puberdade, o estrogênio (hormônio feminino) passa a ser produzido em maior quantidade, fazendo com que aumente a retenção de líquido provocando uma concentração de gordura nas regiões como: pernas, abdômen, quadris, culotes, nádegas e coxas.

Normalmente, as células de gordura recebem oxigênio e nutrientes, e liberam água e toxinas. Quando não se consegue mais estabelecer esse mecanismo, essas células incham e comprimem os vasos sangüíneos, causando alteração de tecidos elásticos como colágeno e elastina.


As causas ainda não são totalmente conhecidas, mas sabe-se que a herança genética é um dos principais fatores relacionados ao surgimento dos temidos furinhos. Além da hereditariedade, outros fatores que podem estar envolvidos no aparecimento da celulite são:

1-alterações hormonais: estrógeno em excesso
2-má circulação: compromete a troca de substâncias entre vasos sangüíneos e células
3-alimentação inadequada: gorduras e enlatados sobrecarregam o organismo de toxinas
4-excesso de sal causa retenção de líquidos
5-cafeína altera a produção hormonal
6-álcool incha as células gordurosas
7-fumo: nicotina estreita os vasos sangüíneos


Embora a celulite fique mais evidente com o aumento de peso, sua manifestação pode ou não estar relacionada à obesidade. Pessoas com peso normal ou mesmo abaixo do peso também podem ser vítimas dos indesejáveis buraquinhos.

Como ela aparece

Nas camadas mais profundas da pele, há uma substância gelatinosa responsável pela troca de nutrientes entre os vasos sangüíneos e as células. Qualquer desordem no metabolismo faz com essa gelatina endureça, levando ao surgimento das fibroses que comprimem vasos e nervos. As fibra colágenas perdem a elasticidade, engrossam e enrijecem tudo ao seu redor. O aspecto noduloso deve-se a alterações no tecido subcutâneo e ao armazenamento anormal de gordura nas células adiposas, que aumentam de tamanho e de quantidade, comprimindo toda a região, impedindo a nutrição e oxigenação dos tecidos e comprometendo a eliminação de toxinas pelo sistema linfático.




Celulite Grau I:



A superfície da região é lisa quando a paciente está deitada ou em pé. As alterações são vistas quando se pinça a área com os dedos ou sob contração muscular; ou seja os furinhos só se tornam visíveis quando a pele é apertada.
Celulite Grau II:



Aspecto de casca de laranja evidente sem nenhuma manipulação (pinçamento ou contração muscular).

Celulite grau III:


Assim como no grau II, o aspecto de casca de laranja é evidente e sem nenhuma manipulação (pinçamento ou contração muscular). Além disso, notam-se áreas em relevo (elevadas) e nodulações.








sábado, 18 de fevereiro de 2012

Rosácea

A rosácea ("acne rosácea ") é uma doença inflamatória crônica que afeta principalmente os adultos após os 30 anos de idade, sendo mais frequente nas mulheres. Pode ser encontrada nas pessoas de pele seca e sensível e também nas pessoas de pele oleosa e sensível.  A causa é desconhecida. Há uma predisposição genética.





Certos alimentos podem piorar o quadro em alguns pacientes (café, bebidas alcoólicas, picles, pimenta e alimentos muito quentes). Além disso, frio e calor intenso, assim como a exposição solar, podem estar implicados na piora das lesões. As alterações emocionais também podem piorar o quadro. A pele danificada pelo sol ao longo dos anos  pode predispor ao surgimento da doença.

Os pacientes com rosácea frequentemente chegam ao consultório com um ou mais dos seguintes problemas:

- Vermelhidão facial e rubor
- Manchas vermelhas
- Dificuldade para se bronzear e queimaduras freqüentes
- Espinhas
- Oleosidade facial
- Poros abertos
- Erupções faciais ou placas vermelhas descamativas, especialmente em torno do nariz
- Vasos vermelhos ou azuis visíveis na face
- Protuberâncias amarelas ou da cor da pele que apresentam um afundamento na sua parte central (essas glândulas sebáceas aumentadas são chamadas de hiperplasia sebácea)
- Nariz aumentado
- Rugas, linhas na testa e pés-de-galinha
- Risco aumentado de ter câncer de pele não melanoma (ou seja, tipo carcinoma baso celular e carcinma espino celular). Isso para as pessoas de pele clara.





Manifestações clínicas :

A doença atinge principalmente a região central da face. O quadro inicia-se por vermelhidão, a princípio transitória, mas que depois torna-se persistente. Com a progressão da doença, surgem também pequenos vasos sanguíneos dilatados (telangiectasias), lesões avermelhadas e elevadas (pápulas) e pústulas (pontos amarelos), que parecem espinhas, daí a denominação acne rosácea, pela semelhança com a acne.



Casos mais graves podem atingir áreas extensas da face, com inflamação e edema da pele, formando placas avermelhadas e nódulos. Em alguns pacientes podem ocorrer alterações oculares inflamatórias, como conjuntivite ou inflamação da córnea, pálpebra e íris.

Nos homens, o quadro pode ser mais grave e a evolução da doença pode levar ao surgimento do rinofima, quando ocorre o aumento do volume do nariz, cuja pele se apresenta infiltrada, com os poros dilatados e com elevações na superfície.





Como prevenir a Rosácea?

Evitar bebidas quentes, alimentos picantes, cafeína, álcool e outros alimentos que estejam relacionados ao agravamento da doença. É recomendável anotar os episódios de rosácea, relacionando os alimentos ou eventos às pioras.

• Evitar produtos faciais e cosméticos irritantes.
• Evitar uso de produtos tópicos muito gordurosos.
• Evitar massagear e irritar a pele da face com esponjas ou esfoliantes.
• Evitar o uso de medicamentos corticoesteróides, tanto tópicos quanto sistêmicos.
• Evitar mudanças bruscas de temperatura. Atentar para a temperatura do banho (que não deve ser muito quente), evitar o uso de secador de cabelo muito quente, evitar vento forte, etc.
• Fazer exercícios físicos em ambientes frescos. Não se aquecer demais.
• Usar filtro solar com SPF 30 ou superior, diariamente.







Tratamento

A rosácea normalmente responde de forma satisfatória ao tratamento, mas a melhoria é gradual e requer paciência e perseverança. A informação do doente tem um papel importante no tratamento desta doença.
É uma doença de curso crônico e não existe um tratamento que a elimine definitivamente, mas ela pode ser mantida sob controle. Deve-se evitar os fatores que provocam a sua exacerbação, como: frio intenso, sol e os alimentos citados no início do texto, caso se perceba que pioram o quadro.

A medicação inclui o uso de antibióticos por via oral até se obter a melhora, quando a dose deve ser diminuída gradativamente. A manutenção pode ser feita com antibióticos específicos, de uso local.

Eventualmente, se houver piora das lesões, deve ser restituída a medicação por via oral. A indicação do tratamento adequado e a sua duração vai depender da intensidade de cada caso, devendo ser definida pelo médico dermatologista.

As telangiectasias podem ser tratadas com  laser. O tratamento do rinofima é cirúrgico, podendo ser utilizada a dermoabrasão, o laser de CO2 ou o shaving.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Unhas de Rainha !!!!




Confira, a seguir, algumas dicas para manter as unhas bem cuidadas.




1- Luvas: lave sempre a louça com luvas, pois isso evita o ressecamento que  a água e o detergente criam e que, consequentemente, enfraquece a unha.



2-Hidratação: use creme hidratante sempre nas mãos e nas unhas, principalmente depois do contato com água e produtos químicos. Uma ótima ideia é sempre ter um creme na bolsa para usá-lo durante o dia.


 


3-Cutículas em ordem: existem produtos especiais que minimizam a aparência das cutículas ressecadas. Com isso, não é necessário tirá-las com alicate toda semana.


 


4-Formato redondo: peça para a manicure lixar a unha de maneira redonda para não criar cantos. Isso dificulta a proliferação de bactérias.

5-Fortalecimento: se as suas unhas estão fracas e quebradiças procure um dermatologista para te orientar no melhor tratamento. Este esmalte eu recomendo para alguns pacientes:



6-Não à acetona: não utilize acetona para remover o esmalte. Dê preferência a removedores de esmalte e lenços umedecidos específicos.



sábado, 11 de fevereiro de 2012

Esmalte Hipoalergênico


A maioria de nós mulheres  já ouviu falar sobre os esmaltes hipoalergênicos. Você sabe o que eles são e por que foram criados? Tem dúvidas? Então continue lendo....

Algumas mulheres tem alergia a substâncias presentes no esmaltes comuns, que são o formaldeído e tolueno. A alergia causa coceira, descamação e vermelhidão principalmente nas pálpebras. Às vezes também acontece ao redor do pescoço, com coceira, e até mesmo nas mãos, em volta das unhas.



Os esmaltes hipoalergêncios são menos agressivos as unhas, pois são livre de substâncias tóxicas como benzeno, tolueno e formaldeído. São destinados a diminuir o possível surgimento de alergias.

Geralmente, o que causa a reação alérgica é o formaldeído, presente na resina, esta tem como função dar aderência e durabilidade ao produto. E também o tolueno, uma espécie de solvente mais barato da fórmula tradicional dos esmaltes.




Nos Estados Unidos e Canadá, além de países europeus, o formaldeído é proibido de ser usado na composição, por isso muita gente costumava comprar produtos de marcas importadas.



Hoje em dia, os esmaltes nacionais já possuem opções antialérgicas, entretanto, com menos variedades de cores. Às vezes, mesmo esse esmalte ainda causa alergias. É comum porque alguns esmaltes antialérgicos possuem menos tolueno que o comum, mas ainda o possui, então, quem é mais sensível desenvolve a reação da mesma forma. Ou ainda o formaldeído e o tolueno são substituídos por outra resina que a pessoa é alérgica. Os esmaltes antialérgicos  não têm cores vibrantes e sua fixação é menor justamente por conter menos tolueno, componente responsável por manter a cor.





Quando não se sabe ao certo a substância na qual se tem alergia, o mais indicado é fazer um teste de contato. Nós expomos a pele do dorso a diversas substâncias com potencial alergênico, em média 35. No chamado patch test, as substâncias são coladas à pele através de um adesivo.Após 48 horas ele é retirado e fazemos a primeira leitura (observa-se se em algum local ocorreu a reação alérgica e a qual substância esta reação corresponde). A segunda leitura é feita após 96 horas. O teste dá positivo, quando aparece vermelhidão, inchaço e até vesículas no local de determinada substância.

A pessoa alérgica deve testar esmaltes hipoalergênicos e observar quais deles são os melhores. Quem já convive com a alergia costuma usar alguns truquezinhos para usar esmaltes comuns, com mais opção de cores. Um deles é passar esmalte antialérgico e por cima um esmalte comum. Este procedimento não é recomendado, pois os componentes dos esmaltes irão se fundir e tolueno irá entrar em contato com a pele da mesma maneira.






Antes de concluir por conta própria que a alergia acontece realmente por conta do esmalte é sempre indicado buscar o diagnóstico de um profissional e nunca apelar para a automedicação. Depois de ter certeza, não se esqueça de incluir no seu kit várias opções de esmaltes hipoalergêncios e acima de tudo sempre pedir a sua manicure utensílios esterelizados, na dúvida leve sempre os seus próprios instrumentos: alicate, palito e lixa.