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sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Biópsia de Pele




A biópsia de pele pode ser executada com relativa simplicidade e é um passo importante na investigação da doença em foco. Realizada com destreza, pode confirmar um diagnóstico clínico,  e definir tratamento para um número enorme de condições.

Para que o médico patologista receba uma lâmina em boas condições de análise é essencial que o médico saiba selecionar as lesões, colher e enviar o material para o laboratório de anatomia patológica.

Técnicas de biópsias:

O conhecimento da histopatologia dos vários tipos de lesões de pele faz com que o médico escolha a melhor técnica para cada situação e decida se vai retirar toda a lesão (biópsia excisional) ou apenas parte (biópsia incisional), para isto, o médico dispõe de vários métodos e instrumentos: curetagem, shaving, punch, bisturi ou tesoura.

Curetagem:

A cureta é um instrumento de terapêutica e não propriamente de biópsia, pois não fornece condições de avaliar se a lesão foi completamente removida e a fragmentação do material pode alterar completamente a arquitetura da lesão, porém, sempre é conveniente enviar o material para patologia, pois alguns tumores malignos e benignos podem ser facilmente diagnosticados com este material.
As lesões névicas não devem ser tratadas por este método.




Shaving e Tesoura:
As modificações esperadas devem ser restritas à epiderme e derme superficial.  Estes métodos também não são adequados para biópsias de pele inflamatória e de lesões suspeitas de melanoma.

As lesões pedunculadas (nevos, pólipos fibro-epiteliais, etc) são as melhores indicações para estes métodos. Estas técnicas permitem excelentes resultados estéticos sem prejuízos para avaliação histopatológica.

Punch:

 

A biópsia por punch fornece com freqüência excelentes amostras. Foi um grande avanço, pois proporcionou um meio fácil de fazer biópsias de pele para diagnóstico ou tratamento.

 A técnica consiste em movimentos de rotação e pressão vertical para que o instrumento atinja a profundidade desejada.  O punch é circular e fabricado em diâmetros que variam de 1 mm a 1 cm e já estão disponíveis em materiais descartáveis.

Punch de 3 mm ou mais podem ser empregados para retirada completa de lesões (biópsia excisional). Para evitar cicatrizes inconvenientes em áreas como face utiliza-se punch de 2 mm.



Bisturi:

É o método mais utilizado para excisão e perdeu espaço na biópsia incisional diagnóstica para a praticidade do punch.
A biópsia com bisturi deve ser elíptica e profunda o bastante para obter todas as camadas da epiderme. É o melhor método para retirada de lesões pigmentadas e biópsias de lesões bolhosas, circinadas e suspeitas de hanseníase e paniculites.




IMPORTANTE
  • Procure o seu dermatologista para diagnosticar doenças, indicar tratamentos e receitar remédios.

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